Pelo visto, a ABAG atendeu ao alô mandado ontem no post “Na briga da aviação comercial, quem leva a pior é a aviação geral“. Leiam a reportagem reproduzida abaixo, publicada hoje pela Folha (fonte: Aeroclipping do SNA), em que a Associação rebate os comentários sobre o defenestramento da aviação executiva de Congonhas.
Aviação executiva repudia proposta de companhias aéreas para Congonhas
MARIANA BARBOSA
DE SÃO PAULOA Associação Brasileira de Aviação Geral (Abag), que representa empresas de táxi aéreo e a aviação corporativa, repudiou a proposta das empresas aéreas de tirar a aviação executiva do aeroporto para abrir espaço para a entrada da Azul.
No entender da Abag, a proposta, que foi apresentada ao governo pelas companhias aéreas na semana passada, contraria os “princípios de uso da coisa pública”, conforme previsto no Código Brasileiro de Aeronáutica (CBA).
TAM e Gol pedem saída de aviação executiva de Congonhas para dar espaço a Azul
Para o diretor da Abag, Ricardo Nogueira, a aviação executiva presta serviço de utilidade pública e, assim como TAM e Gol, também conquistou, “há anos”, o direito de voar em Congonhas.
“Enquanto as companhias aéreas comerciais brasileiras servem a apenas pouco mais de 130 destinos, a aviação geral conecta Congonhas a mais de 800 aeródromos em todo o país”, diz Nogueira. “Levamos doentes, órgãos para transplantes, equipamentos e valores, entre inúmeras atividades comerciais, públicas e humanitárias.”
O governo federal estuda novas regras para a distribuição dos direitos de uso da infraestrutura em Congonhas. A proposta apresentada pelo governo prevê a retirada de direitos de pouso e decolagem de TAM e Gol para dar para empresas menores. Se aprovada, a medida beneficiará principalmente a Azul.
Hoje a aviação geral dispõe de quatro direitos de pousou ou decolagem por hora em Congonhas. Mas os aviões particulares e de táxi aéreo também usam os chamados “slots de oportunidade”, que são os espaços não utilizados pelas empresas comerciais em função de atrasos e cancelamentos.
Segundo Nogueira, em determinadas horas, a aviação geral acaba utilizando, além dos quatro slots a que tem direito, mais dois ou três.
Humberto Rodrigues
8 anos agoNão falei? Foi só falarem em mexer com o local da “feira” e a Abag acordou do seu “sono de Morfeu”. Espero que ela se mantenha acordada para defender os direitos e interesses da Aviação Geral…
Fábio Otero Gonçalves
8 anos agoQuero ver quando um desses “dirigentes” precisar de uma missao TROV ou TREN (Transporte de Orgao Vivo e Transporte de Enfermo, respectivamente) e essa nao puder operar em CGH. Aih vao querer uma “autorizacao especial”, soh pq eh para eles. Canalhada!!!