Dando sequência ao post “Neeleman pode se associar ao BNDES em oferta pela TAP” – Ou: Está nascendo uma nova VARIG?“, vejam a reportagem abaixo, do Estadão (fonte: Aeroclipping do SNA), que vai em sentido oposto:
‘A Azul não comprará a TAP’, diz Neeleman
DOW JONES E MARINA GAZZONIA Azul não está interessada na compra da portuguesa TAP, disse ontem o empresário David Neeleman, presidente e fundador da Azul. “A Azul não vai comprar a TAP”, ressaltou, em entrevista à agência Dow Jones.
As especulações de que a Azul possa comprar a companhia aérea portuguesa ganharam força após o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Fernando Pimentel, afirmar que o governo pode ajudar a Azul se ela desejar adquirir a TAP. A ajuda viria com financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Pimentel acompanhou a presidente Dilma Rousseff em uma visita oficial a Portugal no início desta semana.
Neeleman confirmou, no entanto, que conversou como governo brasileiro sobre ajudar a TAP. “Dissemos que poderíamos ajudar a TAP com conexões, por exemplo”, disse, mas reiterou que a Azul está focada em sua oferta pública inicial de ações, prevista para este ano.
No mês passado, a Azul afirmou que, um ano depois de se juntar à concorrente Trip e assim se firmar como a terceira maior companhia de aviação do País, vai abrir o capital na bolsa e espera captar cerca de R$ 1 bilhão com a operação.
O governo português precisa vender a TAP até o fim do ano, sob as exigências do seu programa de resgate financeiro, mas o momento é difícil. A maioria das companhias aéreas europeias amarga prejuízos em suas operações domésticas.
O Brasil é o principal destino internacional da TAP e a companhia é líder na rota entre o País e a Europa, o que explicaria o interesse do governo na compra da companhia pela Azul.
Política. Desde que decidiu privatizar a TAP,em2011, o governo português reforçou os contatos com empresas e autoridades do governo brasileiro para pedir a participação de empresas ou investidores nacionais no processo de privatização.
Todas as grandes companhias aéreas brasileiras – Gol, TAM, Azul e Avianca – foram convidadas pelos portugueses a fazer uma proposta pela TAP. Gol, TAM e Azul não se interessaram pelo negócio. Já a Avianca fez uma proposta pela companhia aérea estatal portuguesa no fim de 2012 por meio de sua controladora, o grupo Synergy.
Apesar de ser o único a chegar à fase final do processo de privatização, o grupo Synergy teve sua proposta recusada pelo governo português por falta de garantias de pagamento. Assim, a privatização voltou a estaca zero. Agora, Portugal faz um novo apelo ao Brasil para angariar interessados por suas estatais.O governo brasileiro ofereceu o apoio do BNDES para a proposta da Azul, mas, nem assim, o negócio foi considerado atrativo por Neeleman.
Carlos
8 anos agoÉ óbvio que ele não irá assumir que comprará uma companhia com um passivo de 1,5 bilhões de euros na véspera da IPO da Azul na bolsa!!!!
Alguém deve ter vazado a informação. Mas para o plano de negócios dele seria um salto enorme e ainda melhor para o mercado de pilotos !!!!!
Enderson Rafael
8 anos agoE do jeito que o PT opera, quem ia pagar seríamos nós… #oremos
Raul Marinho
8 anos agoQuem vai pagar continuará sendo nós, meu caro… Isto é inexorável.
Marcelo
8 anos agoNotem que ele disse que a Azul não vai comprar a TAP, porém seria interessante ouvir a opinião dele sobre o BNDES comprar a TAP e por exemplo fazer uma operação em parceria com a Azul.
Julio Petruchio
8 anos agoSábia decisão, Mr. Neeleman… Sábia decisão… “Comandante não é aquele que sai de uma ‘fria’, mas aquele que evita entrar em uma”…