Dando prosseguimento ao tratado neste post – “Runway incursion & excursion: os incidentes/acidentes que não diminuem” -, recomendo uma boa leitura no recém-publicado RF do link acima, sobre o ERJ-145 da Passaredo que varou a pista no final de 2011, em Uberlândia. Dentre as causas do incidente, há a aproximação desestabilizada, com cruzamento da cabeceira acima da altura e da velocidade recomendadas – fator presente na maioria das ocorrências do tipo, de acordo com o informado na palestra do Safety Standdown.
Fábio Otero Gonçalves
7 anos agoQuando eu voei em Portugal, na Hi Fly (Oman Air), o nosso instrutor de CRM & Decision Making resumiu um bom critério para tomada de decisão em duas frases bem singelas, mas que achei algo bem interessante:
1)- Abortagem de Decolagem – “O avião é feito para voar. Na dúvida, voe, não aborte” (* tipo, sem saber o que tá acontecendo, velocidade já muito perto da V1 etc).
2)- Aproximação para Pouso, qualquer que seja – “O avião é feito para voar. Na dúvida, voe de novo, não pouse” (* ou seja, arremeta, ou “borregue”, como se diz lá em Portugal).