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A reportagem do Fantástico sobre o acidente com o PR-AFA começa a mostrar os problemas da infraestrutura aeronáutica relacionados ao evento
By: Author Raul MarinhoPosted on
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Além de ser criador e editor do blog ParaSerPiloto, Raul Marinho é piloto comercial de avião, administrador de empresas e autor de livros nas áreas de negociação e estratégia. Atua profissionalmente na ProPiloto.net e é parceiro da AOPA Brasil (Associação de Pilotos e Proprietários de Aeronaves).
petersonramos
6 anos agoA infraestrutura é decisiva para ampliar ou deteriorar a consciência situacional. Isso precisa ser discutido.
Raul Marinho
6 anos agoConcordo 100%! E é o que pretendo!
Leo
6 anos agoPera lá, reclamar de um procedimento NDB que todo piloto IFR tem que saber fazer… Não se fazem mais pilotos como antigamente. Se o pessoal perder o sinal de GPS ninguém mais sabe voar! Agora vão querer ILS em Santos. Pelo amor de Deus!
Para RNAV não precisa de infra estrutura no chão, o DECEA tem que homologar o procedimento através do GEIV, não tem nada a ver com infra estrutura.
Beto Arcaro
6 anos agoOK…NDB é básico, mas tem coisa melhor, mais segura?
Por que não um ILS em Santos?
Por que aquela Base Aérea tão abandonada, não se transformou em um Aeroporto Regional ainda?
Por que é que o operador da rádio Santos acumula funções de coletor de condições climáticas e operador de AIS.
Se ele não acumulasse funções, haveria um SPECI dando aquele aeroporto como fechado antes do malfadado procedimento do PR-AFA?
Acho que tudo que transforma as operações em aeroportos, em coisas mais seguras, é sempre bem vindo.
Não vivemos mais nos anos 40, e isso não me faz um Aviador pior.
Em condições adversas, se você tem um FMS e consegue fazer um NDB por meios próprios, pra que fazer “Raw Data”. Não quer dizer que eu não saiba…
Raul Marinho
6 anos agoLeo, vc me perdoe, mas discordo de tudo o que vc escreveu:
1)Ninguém disse que o piloto não precisa fazer NDB. Só se está a criticar o fato de este tipo de procedimento ser o único disponível em grande parte do país.
2)Vamos querer ILS em Santos, sim, por que não? E que este AD seja civil público também.
3)Infraestrutura não é só antena, estação, torre, etc. É também carta RNAV, p.ex.
No mais, os comentários do Beto Arcaro complementam o que penso.
Beto Arcaro
6 anos agoE o pior é que até pra se fazer um NDB, você tem que contar na maioria das vezes, com o funcionamento dos serviços AFIS.
Bom, mais então nem RNAV a gente pode fazer, não é?
Em muitos aeroportos, esses serviços ficam no ar por apenas 2 ou 3 horas, somente nos horários das operações de Linha Aérea.
Geralmente são empresas terceirizadas, autorizadas à prestar esse serviço, contratadas pelas Prefeituras ou pelas próprias Linhas Aéreas.
Freddy da Silva
6 anos agoParece que o gravador da Radio Santos também estava com problema.
fredfvm
6 anos agoHa anos que o Governo Federal não disponibiliza nada para nossa infraestrutura de auxílios de voos, o que se poderia esperar?
Beto Arcaro
6 anos agoMuito boa a matéria, Raul!
Finalmente !
Vi uma vez só, e à princípio, não consegui captar nenhuma “baboseira”.
Isso era o exatamente, o que eu, e muito provavelmente, todos os aviadores, gostariam de ver na TV.
Será que o WW serviu de consultor técnico?
Será que a Globo está se retratando dos absurdos da semana passada?
Quanto ao problema da “Infraestrutura”, a coisa é bem óbvia.
Lembra daquele vôo que eu retratei, voltando lá de Barra Grande, na Bahia?
É bem por aí… Falta de informações, tanto em rota, como de AFIS, etc.
Se a Aviação existisse no século 19, diria que estaríamos nele.
Agora, é bem capaz que eles retirem o procedimento NDB de Santos, passando o Aeroporto à operar somente VFR.
É assim que fazem por aqui.
Como fizeram lá em Governador Valadares, Ilhéus e alguns outros.
Aqui é assim: Foi “Corno”?
Vende o Sofá!
Fábio Otero Gonçalves
6 anos agoNão tem como eles discutirem coisas sobre as quais pouco ou nada sabem. É excessivamente técnico e mesmo quem entende do assunto carece – não raras vezes – de didática para trocar em miúdos, quando se trata de matérias dirigidas ao público leigo.
Raul Marinho
6 anos agoÉ verdade. Mas minha intenção é a de dar destaque às questões de infraestrutura apontadas na matéria (que nem foram o foco dela, mas enfim…).