Estes dias publiquei aqui um post explicando os conceitos do BGAST, um grupo criado para construir propostas de mitigação de riscos da aviação geral baseado em dados e com aplicação imediata. Destes riscos, talvez um dos mais dramáticos seja o infame “voo ‘visumento”, que consiste em voar sob regras visuais em condições de instrumentos. Dramático porque tem uma elevada taxa de letalidade, porque é evitável em 99% dos casos, e porque tem um curioso viés: ele ocorre mais com quem tem experiência média-alta do que com quem é novato ou está aprendendo a voar. Neste sentido, o post “8 Reasons Why Flying VFR Into IMC Is A Terrible Idea“, publicado ontem pelo BoldMethod é excelente: ele complementa a análise dos riscos do ‘visumento’ com fatos e dados claros e objetivos, bem ao estilo BGAST. Vale a pena acessar!
JOSE CARLOS BARBOSA
5 anos agoJa passei por situações bastante complicadas neste sentido e incluiria ainda a entrada em vôo Noturno imediatamente após o por do sol, no famoso “vou entrar noturno, mas em 10 minutos chego ao destino”… se for em região onde o vôo Visual Noturno não é autorizado e principalmente se você não conhece a região, interrompa o traslado antes do por do sol, pois nem todos terão a mesma chance. O Maior risco é rede de alta tensão e eventual luz de emergencia que obrigue a pousar imediatamente, além obviamente de entrar instrumento pela não visualização de nuvens na maioria das vezes.