A despeito de todos os males que assolam a aviação brasileira (que não são poucos), pelo menos uma coisa: até agora, nenhuma companhia aérea brasileira implementou algum programa de pay-to-fly como existem em diversos mercados internacionais, em que o piloto precisa pagar pela sua formação avançada (line training, type rating, etc.). E, não, isso não tem nada a ver com o Programa ASA, da Azul Linhas Aéreas, lançado em 2012 e atualmente suspenso. Também não se trata de “liberdade de escolha do tripulante”, pois uma vez que o mercado ofereça tal possibilidade começa uma corrida de todos contra todos em que só as empresas ganham. Vou entrar neste mérito em outra oportunidade.
Agora, gostaria de compartilhar esta matéria produzida pelo canal português RTP Notícias com uma entrevista com o Sr. Álvaro Neves, presidente do Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves (uma espécie de CENIPA civil de Portugal): “Pilotos jovens ‘pagam para voar’ e sofrem de stress por dívidas“. O entrevistador mistura um pouco os assuntos (na realidade, ele quer falar sobre as avaliações psicológicas de pilotos e tratar do caso Germanwings – trata-se de uma matéria produzida à época do acidente, daí o seu viés), mas o entrevistado muito habilmente consegue dar o seu recado. Vale assistir.
vai vendo...
4 anos agoOficialmente não temos….
Mas já tivemos algo parecido…lembrem-se de uma “parceria” de uma companhia aérea e uma escola no interior de São Paulo…
Raul Marinho
4 anos agoAquilo também não era pay-to-fly, estava mais para pay-to-enter…
vai vendo...
4 anos agoRSRSRSRSRS..
Ótimo!!!!
Exatamente isso!!!!!