Realmente eu acredito que a experiência mínima para ser Comandante e algo muito importante,e deve ser definida como standard,por complexidade de aeronave.
Se pilotos experientes comentem erros,imaginemos semi PP’s que se acham Comandantes!
Penso que, nos acidentes causados por erro humano, a falta de experiência de voo de fato é um grande fator contribuinte, especialmente para os novatos, todavia os aviadores mais experientes, na casa das 300h às 1000h tendem a se aproximarem mais dos limites, ou até mesmo “colocar um pézinho a mais” além deles, seja em voo ou durante o planejamento para um.
Me fez lembrar das palavras de um comandante de uma certa Cia Aérea que era bem famosa aqui no Brasil, após um pouso acidental no Santos Dumont: ” eu errei porque eu sabia muito, sabia demais”.
Artigo interessante Raul.
Talvez as seguradoras, a partir de agora, considerem que uma pessoa possa pilotar uma aeronave comercial com menos de 500 horas(que geralmente é a linha de corte para seleção em CIA/TPX), ou então aumenta a restrição para mais de 2.000 horas para que alguém possa comandar uma aeronave, acabando de vez com a aviação geral. ;(
Fácil a resposta, Raul!
Não há relação entre a experiência e o risco.
Existe sim relação entre a indisciplina operacional, ou o nome que pretendam dar a ela, e os acidentes que se sucedem, via de regra com gente muito experiente.
Vide os casos dos CFITs de Paraty (2), Juiz de Fora e no Terravista ao sul de Porto Seguro, só para nos atentarmos aos últimos dos quais me recordo envolvendo o King Air.
Mais um exemplo, o do Citation do Eduardo Campos em Santos.
Todos estavam fazendo pelada, ou mandrake ou furando os mínimos.
E se antes a pelada era fazer um procedimento “no guardanapo” em cima de uma broadcasting, hoje com a facilidade do GPS plotar uma trajetória, o malandro faz uma passagem em VMC, plota as coordenadas necessárias no equipamento e pronto:
Homologou IFR o campo de pouso da fazenda do patrão!
#falasééério!!
Último exemplo, para você ver como a cultura do mandrake está enraizada até na comercial:
O caso do “Passamedo” recentemente “atropelando” a cerca em Rondonópolis.
Abraço.
Zé Maria
Além de ser criador e editor do blog ParaSerPiloto, Raul Marinho é piloto comercial de avião, administrador de empresas e autor de livros nas áreas de negociação e estratégia. Atua profissionalmente na ProPiloto.net e é parceiro da AOPA Brasil (Associação de Pilotos e Proprietários de Aeronaves).
Edynardo
4 anos agoRealmente eu acredito que a experiência mínima para ser Comandante e algo muito importante,e deve ser definida como standard,por complexidade de aeronave.
Se pilotos experientes comentem erros,imaginemos semi PP’s que se acham Comandantes!
RenanZ
4 anos agoPenso que, nos acidentes causados por erro humano, a falta de experiência de voo de fato é um grande fator contribuinte, especialmente para os novatos, todavia os aviadores mais experientes, na casa das 300h às 1000h tendem a se aproximarem mais dos limites, ou até mesmo “colocar um pézinho a mais” além deles, seja em voo ou durante o planejamento para um.
Adriano Cavalcante
4 anos agoMe fez lembrar das palavras de um comandante de uma certa Cia Aérea que era bem famosa aqui no Brasil, após um pouso acidental no Santos Dumont: ” eu errei porque eu sabia muito, sabia demais”.
SBBH
4 anos agoArtigo interessante Raul.
Talvez as seguradoras, a partir de agora, considerem que uma pessoa possa pilotar uma aeronave comercial com menos de 500 horas(que geralmente é a linha de corte para seleção em CIA/TPX), ou então aumenta a restrição para mais de 2.000 horas para que alguém possa comandar uma aeronave, acabando de vez com a aviação geral. ;(
Zé Maria
4 anos agoFácil a resposta, Raul!
Não há relação entre a experiência e o risco.
Existe sim relação entre a indisciplina operacional, ou o nome que pretendam dar a ela, e os acidentes que se sucedem, via de regra com gente muito experiente.
Vide os casos dos CFITs de Paraty (2), Juiz de Fora e no Terravista ao sul de Porto Seguro, só para nos atentarmos aos últimos dos quais me recordo envolvendo o King Air.
Mais um exemplo, o do Citation do Eduardo Campos em Santos.
Todos estavam fazendo pelada, ou mandrake ou furando os mínimos.
E se antes a pelada era fazer um procedimento “no guardanapo” em cima de uma broadcasting, hoje com a facilidade do GPS plotar uma trajetória, o malandro faz uma passagem em VMC, plota as coordenadas necessárias no equipamento e pronto:
Homologou IFR o campo de pouso da fazenda do patrão!
#falasééério!!
Último exemplo, para você ver como a cultura do mandrake está enraizada até na comercial:
O caso do “Passamedo” recentemente “atropelando” a cerca em Rondonópolis.
Abraço.
Zé Maria